domingo, 10 de outubro de 2010

ingerir água junto às refeições faz engordar?

Ingerir água junto às refeições não engorda. Comer de maneira desequilibrada e/ou em quantidade superior às suas necessidades, sim. De maneira geral a ingestão de água ou algum suco de fruta natural com moderação, ou seja, cerca de 150 ml (1 copo americano comum) durante as refeições não traz nenhum problema. Mas fica aqui uma dica: caso queira emagrecer, é mais interessante comer uma fruta antes ou durante ou após as refeições. Além de melhorar a disponibilidade dos nutrientes ingeridos, melhora o poder de saciar da refeição.

A maçã sacia a fome ou não?

a maçã é uma fruta rica em fibras, tanto solúveis quanto insolúveis, o que faz dela uma excelente opção para os pequenos lanches, pois as fibras têm uma relação positiva com a saciedade. É comum ouvir queixas de que comer maçã provoca fome posteriormente. É importante observar a alimentação diária antes de culpar a maçã pela sensação de fome. Vários são os aspectos envolvidos, tais como a mastigação, fracionamento, hidratação e índice glicêmico da dieta. É claro que existe uma individualidade que deve ser respeitada, o que explica o fato de mesmo com hábitos alimentares adequados, existem aqueles que sentem fome após a ingestão da maçã, ou até mesmo de algum outro tipo de fruta. Seria interessante comer a maçã sem preconceito e observar. Provavelmente ela será uma excelente aliada. E para os que sentem uma certa sensação de fome após a ingestão da mesma, a dica seria ingerí-la juntamente com outro alimento, como por exemplo, castanhas, coalhada, granola ou outros.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Colesterol do ovo

Segundo a nutricionista Maria Gandini, um ovo contém 213 miligramas (mg) de colesterol, ou seja, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 mg. Entretanto, ela ressalta que nem todo colesterol ingerido tem como destino certo o entupimento das artérias. "A substância participa de funções importantes no organismo, como formação de hormônios", explica. De acordo com o cardiologista Wilson Salgado Filho, médico assistente da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração (Incor), apenas 1/3 do colesterol do ovo é absorvido pelo organismo. Maria lembra que algumas pesquisas têm apontado uma ação inusitada: seu consumo aumenta a quantidade de HDL (colesterol bom), que é considerado um fator preventivo contra a aterosclerose (quando placas de gorduras se formam nas paredes das artérias). Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, pesquisadores japoneses já divulgaram estudos que reforçam essa tese. "Os trabalhos mostram que, apesar de haver um aumento do LDL (colesterol ruim) com o consumo diário de ovo, há também um aumento do HDL, o que é compensador", comenta

Ficou comprovado que não existe relação entre o colesterol presente no ovo e o aumento das taxas de gordura nociva ao organismo. Tudo graças a pesquisadores que parecem nunca terem se conformado com a má fama do ovo. É o caso de Frank Hu, epidemiologista nutricional da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA), que confirmou, após alguns estudos, que comer um ovo por dia não aumenta o risco de ataque cardíaco ou derrame. Ao avaliar, por um período de dez anos, cerca de 120 mil homens e mulheres saudáveis, o cientista concluiu não haver diferença significativa de risco entre os que comiam sete ovos por semana e os que comiam apenas um. Segundo ele, outros nutrientes existentes no ovo compensam ou anulam o perigo representado pela taxa elevada de colesterol. "Hoje, sabemos que, quando dosamos o colesterol do sangue, ele reflete muito mais a ingestão de gorduras saturada e hidrogenada; estas, sim, verdadeiras vilãs, pois aumentam o LDL (colesterol ruim) e o risco de doenças cardiovasculares", afirma o endocrinologista Ricardo Martuci, de São Paulo. O ovo é rico em colesterol e pobre em gordura saturada, isso o exime da culpa de causar doenças cardiovasculares. O cuidado maior fica para diabéticos e aqueles que já sofreram infartos (consumir apenas três unidades semanais).

Na última década, algumas pesquisas também demonstraram que a colina, uma substância nutritiva encontrada em alguns alimentos, é importantíssima para melhorar a memória e a capacidade cognitiva e para a formação de novos neurônios. Logo, o consumo desse nutriente é de grande importância para prevenir doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. E, assim como o amendoim, germe de trigo, fígado, carne, peixe, queijo, repolho, brócolis e couve-flor, a gema do ovo é uma ótima fonte. A colina também é importante durante a gravidez, pois a substância ajuda a fortalecer o desenvolvimento do feto. Um estudo da Universidade Estadual de Iowa, nos EUA, revela que o consumo de colina entre as mulheres grávidas é baixo. Para se ter uma ideia, dois ovos contêm 250 mg de colina, cerca da metade do total de que o organismo necessita por dia. E ainda temos a proteína que colabora com a sensação de alerta e afasta a apatia. Por ser uma excelente fonte de triptofano - aminoácido precursor da serotonina, uma substância associada à sensação de bem-estar -, ajuda a acalmar os ânimos, reduzindo a ansiedade, o mau-humor e a irritação típica durante a TPM.

domingo, 22 de agosto de 2010

Como aproveitar melhor os alimentos


Alguns alimentos perdem uma porcentagem significativa de seus nutrientes. Isso acontece devido ao processamento a que estão sendo submetidos, como congelamento, trituração, fervura e até mesmo quando desconhecemos e jogamos fora partes importantes dos alimentos. Por isso, algumas técnicas são eficientes para conservar melhor os nutrientes dos alimentos que consumimos e melhor aproveitar o alimento de uma maneira geral.

Precisamos de quantidades adequadas de nutrientes no organismo. Esses nutrientes se perdem dos alimentos, desde o seu transporte e armazenamento inapropriado até o modo de preparo incorreto desses alimentos. E como economizar e ter nutrientes a mais na nossa alimentação é fundamental, devemos ter esse cuidado especial com os alimentos.

Com conservação adequada e preparo certo você pode aproveitar melhor os alimentos. Veja algumas dicas sobre técnicas úteis para conservar melhor os nutrientes dos alimentos:

Respeite sempre as recomendações dos rótulos dos alimentos, referente a local de armazenamento e temperatura adequada;

Mantenha a panela fechada quando cozinhar verduras e legumes. Como o vapor permanece na panela, as vitaminas continuam na água do cozimento;

Procure evitar o liquidificador, amasse os alimentos ou use a peneira;

Utilize a água do cozimento de verduras e legumes em outras preparações, nunca descarte essa água, ela é rica em nutrientes, como vitaminas e minerais, que podem ser aproveitados no cozimento do feijão, por exemplo;

Aproveite os alimentos como um todo, utilizando todas as suas partes como talos e folhas numa salada, numa sopa, torta ou em bolinhos, por exemplo.

Consuma as frutas com casca. Essa parte da fruta é rica em fibras que auxiliam o bom funcionamento intestinal;

Compre sempre frutas, legumes e verduras da época, onde os preços são mais baixos e acessíveis;

Armazene os alimentos em locais limpos e na temperatura adequada, evitando assim que eles se deteriorem mais facilmente;

Na hora do preparo, tenha cuidado ao descascar os alimentos, procurando retirar o mínimo possível das cascas e utilize-as em outras preparações;

Procure fazer a quantidade exata de alimento a ser consumida.


Veja quais preparações você pode fazer com sobras e aparas de alimentos, desde que estejam em bom estado de conservação:

Carne assada: croquete, omelete, tortas e recheios;

Arroz: risoto, arroz de forno, bolinho de arroz, canja;

Macarrão: salada de macarrão, sopa, misturado com ovos batidos;

Mandioca: frita, bolinho.

Hortaliças: farofa, recheio de panquecas, sopas, purês;

Peixes e frango: suflê, risoto, recheio de panquecas, bolo salgado, bolinhos, tortas;

Feijão: sopa de feijão, tutu, feijão tropeiro, virado e bolinho;

Carne moída: croquete, tortas, recheio de panqueca, bolinho de carne, bolo salgado;

Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada;

Frutas: doces, bolos, vitaminas, sucos e geléias.


Em relação ao reaproveitamento, utilize:

folhas de: cenoura, rabanete, beterraba, batata-doce, couve-flor, abóbora, mostarda.

talos de: couve-flor, brócolis e beterraba.

casca de: batata-inglesa, goiaba, melão, laranja, mamão, banana, tangerina, pepino, abacaxi, maçã, berinjela, manga e abóbora.

entrecascas de: melancia e maracujá.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fitoterápicos

Fitoterápicos são medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas. Segundo a Anvisa, alguns fitoterápicos podem auxiliar no tratamento de várias doenças.
O uso de fitoterápicos remonta aos tempos ancestrais e seu uso na medicina popular sempre foi bem difundido, porém, hoje em dia, há uma abordagem científica desses medicamentos com estudos clínicos para verificar a eficácia. Muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxicas.
Por isto, os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos. Como qualquer medicamento, as plantas também podem desencadear sérios efeitos colaterais.
É comum a crença errônea de que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica. A interação dos medicamentos fitoterápicos com drogas sintéticas é uma grande preocupação dos médicos.
Para garantir maior segurança ao consumidor no Brasil, a Anvisa estabeleceu regras para a qualidade do medicamentos fitoterápicos. Para isso, exige a reprodutibilidade dos fitoterápicos fabricados com os lotes desses medicamentos produzidos com a mesma quantidade de um conjunto de moléculas denominado marcador. Outro critério obrigatório é a comprovação da eficácia e segurança dos medicamentos fitoterápicos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Fibras e a Obesidade



A obesidade é um problema em ascensão no mundo.  Segundo a World and Health Organization, 1/3 da população mundial está acima do peso. Isso pode estar ligado a hábitos de vida inadequados, como estresse, sedentarismo e claro, falta de cuidados com a alimentação.
Os produtos com fibras podem ser grandes aliados no processo de emagrecimento e combate à obesidade. As fibras controlam a glicemia, reduzem o colesterol total e são responsáveis por proporcionar uma sensação de saciedade. Além disso, auxiliam no bom funcionamento intestinal e previnem o aparecimento de câncer no intestino.
A nutricionista da Rede Mundo Verde, Flávia Morais, explica como as fibras ajudam no emagrecimento:
Alimentos ricos em fibras estimulam a mastigação – A mastigação ajuda a aumentar a saciedade, então quanto mais mastigamos, menos comemos. Mastigar bem também é o primeiro passo para um bom processo de digestão.
Alimentos ricos em fibras diminuem o apetite – As fibras têm a capacidade de absorver água, quando absorvem água se gelatinizam. Esse gel de fibras ocupa espaço no estômago, diminuindo o apetite. Quando comemos menos emagrecemos.
Alimentos ricos em fibras ajudam a regularizar o funcionamento do intestino – O gel de fibras aumenta o volume do bolo fecal, o que facilita sua eliminação. Por isso, comer alimentos ricos em fibras, é importante para o bom fuincionamento do intestino. Quando o intestino funciona bem temos menos inchaço na região abdominal, o que dá a impressão de ter “menos barriga”.
Deve-se lembrar que as fibras desempenham suas funções com o auxílio da água, portanto, é indispensável que a ingestão de água fique em torno de 1,5 litro por dia. A recomendação de ingestão de fibras é de 25 a 30g por dia.
Para aumentar o consumo de fibras, inclua no cardápio os cereais integrais como quinua, amaranto, arroz integral, aveia e também semente de linhaça, farinha de banana verde, farelo de aveia e farelo de arroz, além de frutas com casca e verduras e legumes.
Saiba onde comprar produtos com fibras na loja Mundo Verde mais perto de você.
Sinta os benefícios das fibras na sua dieta e na sua vida!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Alimentação e o rendimento escolar


Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar. Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa co 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado. Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil (como a renda e as condições familiares). Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta.

E vale lembrar que não se trata de entupir a molecada de comida. Outra pesquisa, realizada este ano na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.

O pediatra da clinica Faces, Carlos Brunini, afirma que os males causados pelo excesso de peso são enormes. Existem fatores determinantes para a obesidade infantil, entre eles, o desmame precoce, a introdução de alimentos inadequados e relação familiar conturbada. As causas também podem ser psicogenéticas, como rejeição materna e falta de afeto, depressão e culpa, angústias, pais superprotetores ou alcoólatras , diz.